domingo, 24 de maio de 2015

As Novas Aventuras do Cão Vicente - O De(cão)cordo (H)ortográfico

          E, cá temos de novo e sem excepção, ou exceção, ou melhor sem excepcão/excecão -as novas Aventuras do Cão Vicente: o cão, que  cãorrectamente/cãorretamente ou incãorretamente (vai-se lá saber) adpotou/adotou o desãocordo da (h)ortofrafia -transformando a Língua Portuguesa num nabal pior do que o da sua tia!
           E, era, assim nessa horta desa(cão)rdista de nabos, nabiças, animais daqueles ranhosos que  transportam a residência às costas e põem os corninhos ao sol, que se encãotrava a (h)ortografia do Cão Vicente: o cão a(cão)rdista; todavia, incãosequente!
       Lá ia ele viela abaixo, ciente que o facto cãotinuaria facto e, que fato era a indumentária que usava. Ia todo aperaltado, como o Chico Fininho;  mas, com aquela coisa castanha e fedida que é excremento na sua algibeira; ia aprender a escrever Português com o A90, numa escola, perto da padeira! 
     Todos sabemos que este cão aldrabão não é cãotra o A090; porém, ele já escrevia mal com o A045; cãoquanto, cão este novo, não se aguenta!
       O Cão Vicente havia voltado para o bancos da escola, mal sabia ler e escrever e batia mal da tola! Na escola tinha mesmo de usar o de(cão)cordo (h)ortográfico e, ele era um 0 à esquerda a escrever: reinava a cãofusão, cãofusão a valer!
         Dali não saía de maneira nenhuma, o Português: saía, sim, o famoso «mixordês»! A professora: a Cadela (In)Cãoveniente, escrevia-lhe muitas vezes: «alto e para o baile!» A páginas tantas, ele já não sabia se tinha de parar ou ir para o baile dançar!
    Era tamanha a cãofusão: se, dantes pouco entendia: agora, menos sabia -tira acento, tira cãosoante, tira isto, tira aquilo - esta situacão, também  era extremamente cãofusa, até para o seu amigo - o Cão Crodilo!
          O pior, foi quando a professora (In)Cãoveniente o mandou fazer uma cão(posicão): erro, atrás de erro, que até cão(gelou) das ideias o desgraçado do cão! E, até pensou mesmo em rever a sua posição, desculpem posicão -a sua posição de oposicionista  cão! O A090 era uma aberracão! Ele até se  cãovencia disso, mas, como sabem era sempre da oposicão!
          A sua escrita a(cão)rdista revolucionária era uma autêntica cãostipa(cão): engripava as gentes; punha a Língua em estado febril e a delirar, mas mesmo assim, insistia,  em o malfadado de(cão)cordo, apoiar! Este cão desa(cão)rdista não tomava direccão/direcão; sei lá, escrevia mal e com erros a Deus dará!
        Era neste actual/atual sentido cãotraditório e de óptima/ótima seleccão/selecão, que reinava a cãofusão enredada como peixe na rede e na mais cãovicta (no «mixordês» do cão, cãovita - por estar cãofuso) linguística cãotaminacão! E, ele, como tanta gente, já escrevia também na variante: mixordizacão!
          Até nos meses e dias da semana, a letra passou a ser pequenina, que até se lembrou da dita área fina! Era neste des(cãocerto)  latente de uma Língua a precisar de cãoserto e que deveria ser posta em bom estado de cãoservacão, que se decide o que, algo tão importante, sem saber se o comum do falante/escrevente da língua o aceita ou não!
          Na visita de estudo ao Porto, que fizeram pela escola, até a Torre dos Clérigos,lá, em cima toda altaneira, ao ver que agora a sua torre (torre dos Clérigos) se escrevia também pequenina: era o descãosolo daquela cidade bonina!
      O Cão Vicente, cãofundia-se, igualmente na hifenizacão  - que na empresa onde o cão aldrabão queria trabalhar, acãoselharam-no a falar com o codirector/codiretor. Tira hífen, mete hífen - não ajudou à simplificacão: cãofusão permanente na prefixacão e sufixacão, que já não se sabe o que se há-de fazer, agora,  é ha de, pois então, querem tirar o pobre do tracinho sem lhe pedir autorizacão!
      Até a gramática ficou mais cãofusa -  cãofusão para alunos, professores e para os falantes em geral, de todos os cantinhos onde fala o Português, sobreudo em Portugal! Os cinco sentidos parece que perderam essência, sem tacto e com tato; sem olfacto e com olfato: só faltava o cágado perder mesmo a acento e o facto andar de fato! 
        Uma coisa que o Cão Vicente não entendia é que se agora Egipto, é Egito; mas os habitantes não mudaram de nome, mas que descãosolação e descãocerto tão grande -nem sequer acho um nome!
     Mas, este ser de quatro patas sabe que o povo sabe parodiar e, agora as arquitectas, são arquitetas,  que têm, tetas superlativas, portanto; então, perdeu-se a beleza das formas arquitectónicas, neste incãostante e desencãotado acordo desinteressante!
     E, cãotinuava ele a teimar no de(cão)cordo,  mesmo  que com ele soubesse que não podia cãocordar, mas ele era da oposicão e gostava de a Língua assassinar!
      Até mesmo o nobre Camões, o multifacetado Pessoa, a sofrida e única Florbela, entre outros tantos escritores/poetas únicos e fenomenais, mesmo não sendo deste tempo, na tumba se devem estar a revirar e a soltar «ais»! 
      E, esta história termina em tom de descãosolacão; porém, também em tom sarcástisco e de brincadeira  através desta personagem em forma de cão. E, já que ele orgulhoso e aldrabão, não quer dar a pata a torcer: eu,arrisco-me a escrever, que  a Língua Portuguesa com o A090, fica sem 
cãodimento - eu prefiro dar-lhe o sal, pelo menos, assim tento!


             



           
              



quarta-feira, 6 de maio de 2015

As Novas Aventuras do Cão Vicente

As Novas Aventuras do Cão Vicente na Forma(cão)


E, cá temos de novo o Cão Vicente: o cão estropício, maldoso e incãosequente.
Ainda no Palácio das Grades; todavia prestes a sair, encãotramos o cão(fuso) ser de quatro patas, que, para além de cadelas também gostava de gatas!
Nas recãoditas celas daquele palácio gradeado, ele fez um amigo também aldrabão, incãopetente, explosivo e intrujão: o seu nome era Vul(Cão) - um amigo que estava cãostante e incãostantemente em cãobustão e erupcão. Este amigo era de Famalicão. Já, o Cão Vicente, era de terra sem eira nem beira: nem sabemos se ele é do cãotinenente, dos Açores ou da Madeira.
Ele cãotinuava sempre com ideias de negócio: não tinha perfil, mas insistia e agora tinha o Vul(Cão) como novo sócio, que o iria ajudar num Plano de Negócio.
Mas esse vulgar cão, também não entendia nada de negócios e de negociação e disse-lhe que era melhor fazerem uma forma(cão) quando saíssem da prisão!
Finalmente saíram os dois no mesmo dia da prisão. Foram logo ao Centro de Emprego para se inscreverem também para forma(cão).
O Vul(Cão) tinha uma cãosota em Vila Nova de Gaia : inscreveram-se na formacão de empreendedorismo: o cão explosivo disse que lhes ia dar outro dinamismo!
E, lá começaram a forma(cão) no dia 4 de Fevereiro pela tardinha: numa sala quase até à pinha! Uma sala cheia de empreendedores, aos quais se juntou o Cão Vicente e o seu amigo sempre em erupcão, já a estudar os colegas por cãoveniência, pois então!
Os dois sentaram-se lá no fundo: entrou a formadora Tânia Silva, uma grande advogada e, eles, dois aldrabões cãoflitantes e aldrabões, viram logo ali a vida mal parada.
Foi da ideia desta formadora que ele se aproveitou no passado: então, ele aproveitou a ideia dela um pouco maluca e de forma astuta! Ouviu-a falar em pensos com sabor e com cheiro e, logo pensou em fazer, com isso, dinheiro! Mas, logo que se iniciou a forma(cão), a formadora deu-lhe um cãociso pontapé no traseiro!
Entre questões mais legais e as questões mais empresariais e com uma turma de alunos fenomenais, o Cão Vicente e o amigo sentiram-se, em cãosequência disso, a mais.
Havia colegas para todos os gostos e ocasiões, cãotudo só eles os dois eram aldrabões!
O cãoturbado cão gabava-se das suas cãoquistas, cãogratulava-se dos seus façanhas, mas todos sabiam das suas patranhas.
Quanto aos outros formandos havia uma enfermeira, chamada Maria João, rapariga cãoversadeira. O Cão Vicente e o Vul(Cão), dois grandes cãocubineiros tinham medo de levar uma pica nos seus gordos traseiros!
Estavam já a pensar no novo negócio e precisavam de uma cãotabilista giraça, por isso, ficaram de olho na Bárbara Calaça!
A Liliana gostava muito de desenhar, mas estava com atenção, não fosse ela cair no cãoto do vigário daquele e do outro cão.
A Laurentina, não esteve muito tempo na formação; pois foi trabalhar para terreno alemão.
A Maria Helena, cabeleireira e esteticista queria montar o negócio em cãojunto com a Eduarda, que fazia lindos trabalhos manuais e o Cão Vicente e o amigo estavam atentos à jogada. Queriam ver se se tornavam sócios, mas elas não foram em cãotigas: a Helena aparou-lhe os pelos e a Eduarda mandou-o às urtigas!
Havia também a formanda Sónia que fazia bolos cãoseiros: os dois amigos eram tão gulosos, só queriam cãomer, mas não ser cãofiteiros!
A Sílvia, que gostava de artes e normalmente não falava muito, mas quando falava, a sua intervenção era importante: e um dia até trouxe a sua filhinha Leonor, fruto do amor cãostante!
Lá, ao fundo da sala, estava o Rui Couto, que já tinha uma patente registada; por isso, o Cão Vicente e o Vul(Cão), tentavam descobrirCãotudo qual era a parada! O Rui não achou piada e levou-os a fazer paracãoquedismo e os cães caíram no meio da estrada!
A Maria da Conceição já trabalhou numa farmácia, os incãocertáveis cães faziam-se de doentes, todavia, todos sabíamos que era uma falácia!
A Maria Pedro, vinda da zona da Covilhã e a morar em Espinho cidade junto ao mar, gostava de trabalhar com cãoputadores e,  de por vezes, durante a aula intervir e falar.
A Carla Azevedo, uma ilustre bancária que percebia de empréstimos, créditos e afins, era, segundo o Cão Vicente e o seu amigo em erupção, uma parceira cãoplacente e de cãofiança, pois então. Mas a cara colega que não ia em cãotigas, nem em pagamentos em segunda mão, mandou-o os dois levar um pontapé no cano de escape traseiro, mas que grande cão(fusão)!
O Octávio Alves, já a tratar do seu negócio na área das lavandarias, era um excelente sócio segundo e o ignóbil cão e as suas cãopadrias. Cãosado dos dois aldrabões e de os aturar, o Octávio só pensava de os colocar nas máquinas para os lavar e depois cãotratava-os a custo zero e como cãostigo iam a roupa passar.
O Henrique, era o caçula do grupo, um rapaz que gostava de ajudar; mas saiu da formação mais cedo pois foi trabalhar.
A Fátima, que trabalhou numa grande multinacional, com grande experiência de vida, era também uma possível vítima desta dupla f..., desculpem, dupla querida! Porém, ela não queria com eles qualquer tipo de cãofraternização, porque não gostava de tanto aldrabão!
Também havia o poeta  Manuel – poeta afamado e grande cãoversador e, que gostava de aprender Alemão e da cãopanhia feminina: queria montar de novo o seu café e vender a famosa vitamina! , Cãotudo farto também do Cão Vicente e do seu amigo, inventou para eles uma vitamina laxante, como castigo!
Na ala de Psicologia temos a Raquel e a Sara. A Raquel é blogger, gosta de escrever e é interventiva: gosta muito de literatura: só faltava  na «Toca do Nunca» ter, um artigo dedicado as esta dupla incisiva!
A Sara, também licenciada em Psicologia, simpática e igualmente para a aula cãotributiva, achava que o Cão Vicente era bipolar e com doença obsessiva cãopulsiva.
A Marisa, que gosta muito de crianças e licenciada em Psicomotricidade, é grande a intervir e grande na inteligência e pequena na idade. O Cão Vicente via nela um factor de cãopetitividade!
A Maria do Céu, a senhora da ourivesaria, sempre muito caladinha e de grande sorriso e simpatia, cãosiderava que o nosso cão e o amigo só faziam patifaria.
A Domingas, angolana de gema e que também gostava de Cãotabilidade e também de escrever, fartas destes dois cromos, na sua voz calma e suave, mandou-o àquele local que toda a gente sabe.
No que cão(cerne) a formadores: também havia a formadora Raquel Antello, que entre outras matérias deu Cãotrolo de Gestão, mas tanto cãotrolo e não cãoseguiu cãotrolar este cãoturbado cão!
O Cão Vicente e o Vul(Cão), dois enormes trapaceiros, foram adulterar a mota da formadora, mas foram eles que bateram no chão com os respectivos traseiros!
De vez, em quando, e em plena formação, aparecia o formador Hugo Brandão e com o ar da sua graça, não achava piada ao Cão Vicente e dizia que ele tinha uma cão(Raça)!
Outro formador nesta etapa do empreendedorismo foi o formador Marco Azevedo, cãosultor e homem ligado às cãotas, aos negócios, afins e sócios, para todos nós e para os aldrabões cães, era o melhor professor para o Plano de Negócios.
Todavia, os cãotroversos cães queriam que ele os ajudasse em negócios de aldrabice, mas não cãoseguiram os seus intentos,  ele mesmo  que lhes disse.
Depois de tanta aldrabice e de tanta cão(fusão) e esquecendo-se de que na forma(cão) havia uma advogada e muita gente que não gostava dos cãoluios destes dois totós, foram de novo julgados e metidos nos respectivos chilindrós!
E, para terminar, falta falar de mais alguém nesta formação: que sou eu. Eu, que gosto de Línguas, tenho uma costela tripeira e adoro escrever: digo que é bem feito voltarem à prisão e ainda os mando para aquele sítio que agora não vou dizer.
E, agora em tom de despedida, futuros empreendedores, formadores, gente com garra e determinada, muita sorte e sucesso para todos, nesta etapa que não tem de acabar aqui e pode lá fora ser cãotinuada.