quarta-feira, 23 de setembro de 2015

As Novas Aventuras do Cão Vicente - o Regresso às Aulas


Cá temos novamente e cão muitas cãotradições, cãoplicações, cãofusões, cãomichões e tantos outros «ões», o nosso amigo cão cãoplicómetro incorporado, cão GPS cãotrafeito  e avariado: o famoso, medroso, prepotente - o ser de quatro patas, cuja (des)graça é Cão Vicente!
Após o período de férias longas e de papo para o ar: era agora tempo de à escola voltar. Apesar deste cão já ter uma profícua idade cãonina; era tão burro,  mas tão burro, mais burro que a Cadela Micãolina!
Lá ia ele todo pimpão de mochila às costas a cãobalear pela rua,  encãoto comia umas amanteigadas tostas.
Cão  uma cãoculadora para fazer cãotas às escondidas; pois, de Matemática também nada entendia... Para ele nem Português, seja o que for; muito menos Geografia!
Em vez de puxar pela cãobeça (que diga-se de passagem que lá só tinha ar e um ciclónico vento), preferia usar a aldrabice com mestria e (des)cãotentamento e impregnado de brejeirice!
O Cão Vicente além de ladrar mal, era igualmente daltónico, disléxico e incãosequente; cãofundia do mesmo modo, a direita, da esquerda, ó que cãotraproducente! Nem com o relógio de pulso no lado esquerdo -ele sabia distinguir as direcções: nem com GPS instalado no meio... dos calções!
Não sabia as letras, nem os números, nem coisa alguma. A História era um zero à esquerda, sem sombra de dúvida nenhuma! Para ele D. Afonso Henriques não foi o primeiro rei de Portugal, foi um jogador de futebol tipo Ronaldo, daqueles sem igual, que jogava a cãotra-ataque com os mouros para os chutar para fora de Portugal, Foi um jogador a valer, corria com mouros e até pôs a mãe a cãorrer!
Ele fazia cãofusão: o Algarve ficava no Minho, o Minho no Algarve; o Alentejo na Beira Alta, a Beira Alta no Alentejo; a Madeira nos Açores, os Açores na Madeira e, assim por diante, cãofundia tudo de sobremaneira!
Ele só entendia de cãofissões mentirosas, de gastar dinheiro e de fraudulentos negócios, de tentar enganar cadelas bonitas e arranjar cãovencidos e trambiqueiros sócios!
No primeiro dia de aulas lá ia ele todo cãotente, cãonhecer  os colegas e as professoras naquele dia diferente.
Mal tirou os seus cadernos foi um descãolabro total - os cadernos encãopados com pornografia: ora vejam lá, que grande animal!
A professora titular pediu para ele ler o texto em latir alto; mas trocava tudo, descãonhecia as letras .não foi ajuda nenhuma para os colegas.
Quanto às cãotinhas só sabia somar -era a sua operação preferida -era para somar as parcelas de dinheiro que ele queria cãoseguir com aldrabices; mas, até nisso, ele fazia uma gincana de cãotabilidade com um ponto crítico bem, mas bem negativo!
De Geografia e História, já se sabe -nem adianta escrever mais. Ele era também um cábula de grande monta, respondia às professoras, desafiador e em tom de afronta!
Nada sabia, nada de bom acrescentava -era uma cãobeça oca e descãocertada!
Era mesmo um caso perdido -sem esperanças no futuro -bronco e cãocomitantemente ignorante -sem dúvida alguma, o pior estudante.
Bem pior do que o Menino Tonecas -esse, ao menos tinha piada; estes estava cãodenado a ser o mestre da salgalhada!
No seu primeiro dia de aulas, o Cão Vicente, tentou trapacear os colegas, como seria de esperar, até no recreio se divertia a pregar rasteiras -atitude cãodenável deste cãoflitante ser - ia de asneira em asneira até não mais poder.
Cãostantemente cãostigado e sem se importar com a empreitada do bem -este cão, este cão parecia um dia de nevoeiro cãodensado num dia que não lembra a ninguém.
Arreliava tudo e todos, cheio de taras e manias - foi expulso da escola -não durou nem 7 dias.
Depois de uma semana, um record fenomenal, decidiu pelas aulas online para não ser expulso de forma cãosensual.
Cão sem eira nem beira, cãosignado pela sua própria tola ao fracasso, na sua personalidade, também cãospirava o palhaço.
Não aproveitava o melhor da vida, as oportunidades para melhorar este cãojurado animal -queria ser besta sem saber o que era ser bestial!
E, foi assim, o regresso às aulas do famoso Cão Vicente -o estudante descãocentrado e irreverente!
Não pensem pais que vossos filhos são os piores  -vejam o exemplo deste cão que nunca teve dias melhores!



As Novas Aventuras do Cão Vicente - As férias e o seu regresso cãoturbado


Após um período longo de férias, cá entra em cãotracena neste palco da vida, tão (in)cãocreta e (in)definida o incãosolável Cão Vicente: o cãonídeo de raça duvidosa, trapaceira, matreira, incãosequente e intransigente!
Ausente deste teatro (in)cãostante, o actor principal: eis o regresso dele agora depois de um périplo cãotrariado por Portugal. O que ele queria mesmo era  ter viajado pelo cãotinente europeu.
Andou pelas festas populares do mês de Junho, quase, até ,que ia levado por uma rabanada de vento num balão de S. João; porém, foi salvo pelo CãoCrodilo -seu amigo fiel de todo o tipo de cãopadrio.
Tal como muitos portugueses rumou também a sul. Todos os anos lá ia ele, cãopiosamente para o Algarve. O intuito dele não era tanto o  de descãosar -ele queria tornar-se no novo Zezé Cãomarinha - versão quatro patas  e inglês de praia, calções apertados nos «ões» e caudinha a dar a dar!
Havia tanta cãomone na praia em biquíni, trajes menores e fazer chichi; algumas só em pêlo mesmo, que o cão até ficou com olhos em bico tipo chinês: apanhou, até mesmo uma cãojuntivite. mas à português.
Ele não sabia, como é evidente ladrar Inglês, cãofirmava-se um chorrilho de asneiras em Portinglês! Então, a escrever, era ainda pior -trocava cãosoantes por vogais, vogais por  cãosoantes, palavras homónimas, homógrafas, homófonas e parónimas - era tanto o mar de bacoradas, que até a maré enchia mais depressa cão tantas baboseiras nada cãoceituadas.
Ele escrevia  bilhetinhos e colava junto um cãotraceptivo e escrevia assim:
- Hello, my deer, my sweater, my name is Cão Vicente, I esperate you for a adventura. My number is..... my email enderess is...Plize, cow me! I am a biutiful and intelligent dog! Nice to mete you! You are the sunshine of my knife! You and I, you and me, tink death! E era assim também que ele falava para elas, tentando ladrar estrangeiro, mas não havia volta a dar -era pavoroso e incãopetente, incãosequente - nada havia a cãofutar -ele era uma verdadeira lástima; porém, gostava de se pavonear!
Muitas delas mandavam-no logo àquela parte - Shit, shit e mais shit. Algumas diziam alto e bom som; outras escreviam com resposta ao bilhetinho deste cãosternado animal canídeo -shit, que ele cãofundia com sheet e pensou que elas queriam uma folha para lhe poder responder; mas não, elas só o queriam mandar àquele resultado do processo digestivo que se refere às fezes expelidas por um organismo vivo, usualmente expulsas do corpo pelo ânus; já se estava mesmo a ver. Mandaram-no também «ir auto-fecundar-se, já que era filho daquela senhora que ocasionalmente realiza desejos extra-conjugais remunerados», estão a ver?!
Descãotente cão a sua vida nada cãociliante cão o tino e o respeito - ele decidiu partir , porém armado em importante e de peito feito! Ladrar Inglês, que ideia peregrina, parecia mais falar cãocanim (concanim -língua vulgar do território de Goa; língua falada no Concão): além do fraco nível da shakesperiana língua, faltava sempre o pilim!
Já tinha andado pelo S. João; foi atingido por um balão; foi para o Algarve e, levou de novo nas orelhas, pois então; por esses motivos e mais alguns e por ser um cãonana sem igual (ver conana que significa homem mulherengo; maricas) - resolveu infiltrar-se na Volta a Portugal!
Não sabia andar de bicicleta, não sabia nada, só queria protagonismo e enganar mais cadelas menos precavidas -armado em rei da cãoquista; mas mais parecia um canário à procura de alpista!
Foi uma autêntica rebaldaria: um cão a andar de bicicleta não passa despercebido: nem em Portugal, nem na  Cãochinchina, nem em local no mundo algum; nem mesmo na dita zona fina!
Queria ser cãomisola amarela, vencer etapas para poder beber espumante ao lado das belas meninas; todavia, quem iria dar crédito a um aldrabão que só queria fama e cãocubinas!
Lá ia ele no seu velocípede a querer ultrapassar, usar de meios pouco ortodoxos e trapacear para passar para a frente da corrida cão a mesma pressa que uma beata, quando se quer ir cãofessar! Ó que grandes cãoflitentes - falam tanto de vida alheia tal como o Cão Vicente mente cão todos  os dentes!
Gostava de passar a perna, o grandíssimo e cãoflituoso cão. Não sabia andar de velocípede e batia cão a bunda no chão! E, por todo o país, lá ia ele, tal imperador da infiltração, que era sempre corrido a pontapé que quase ia parar ao Cãozaquistão.
Incãoformado cão tamanha vida desdita, ainda tentou subir a Senhora da Graça; mas, não podia nem cão uma gata pelo rabo, quanto mais subir tanto sem fazer trapaça!
Estava incãosolado e fez um périplo pelas festas e romarias portuguesas; foi até à Senhora da Agonia com a sua velha tia! De facto, era mesmo uma agonia tal cão-  que só sabia cão(fluir) para a asneira tal como o ovo estrelado cãoflui para a frigideira!
Decidiu igualmente que iria passar pelo cãocelho de Ovar, não só pelo pão-de-ló; como também, para vir às festas para se fazer notar: ir a Esmoriz, Cortegaça e Furadouro - todo pimpão, de chapéu à cowboy tipo Zé Amaro, armado em touro, querendo fazer «Carreira» de cantor e juntamente cão o seu amigo CãoCrodilo a quererem passar por uma espécie de «Irmãos Leais» - só que neles, não acreditavam, nem os pardais.
Passou pela Senhora da Ajuda em Espinho...acabou o circuito festivo a cheirar a vinho!
Ainda resolveu fazer uns dias de praia antes de voltar à escola para ficar mais sapiente, porque era mais burro do que alguns cãocorrentes de um tal programa televisivo deprimente!
Depois de tantas desventuras e aventuras, cá se despede o Cão Vicente que voltará cão a mochila às costas para todo o leitor que o queira ler e ficar deprimente, desculpem, (des)cãotente!