Após um período longo de férias, cá entra em cãotracena neste palco da vida, tão (in)cãocreta e (in)definida o incãosolável Cão Vicente: o cãonídeo de raça duvidosa, trapaceira, matreira, incãosequente e intransigente!
Ausente deste teatro (in)cãostante, o actor principal: eis o regresso dele agora depois de um périplo cãotrariado por Portugal. O que ele queria mesmo era ter viajado pelo cãotinente europeu.
Andou pelas festas populares do mês de Junho, quase, até ,que ia levado por uma rabanada de vento num balão de S. João; porém, foi salvo pelo CãoCrodilo -seu amigo fiel de todo o tipo de cãopadrio.
Tal como muitos portugueses rumou também a sul. Todos os anos lá ia ele, cãopiosamente para o Algarve. O intuito dele não era tanto o de descãosar -ele queria tornar-se no novo Zezé Cãomarinha - versão quatro patas e inglês de praia, calções apertados nos «ões» e caudinha a dar a dar!
Havia tanta cãomone na praia em biquíni, trajes menores e fazer chichi; algumas só em pêlo mesmo, que o cão até ficou com olhos em bico tipo chinês: apanhou, até mesmo uma cãojuntivite. mas à português.
Ele não sabia, como é evidente ladrar Inglês, cãofirmava-se um chorrilho de asneiras em Portinglês! Então, a escrever, era ainda pior -trocava cãosoantes por vogais, vogais por cãosoantes, palavras homónimas, homógrafas, homófonas e parónimas - era tanto o mar de bacoradas, que até a maré enchia mais depressa cão tantas baboseiras nada cãoceituadas.
Ele escrevia bilhetinhos e colava junto um cãotraceptivo e escrevia assim:
- Hello, my deer, my sweater, my name is Cão Vicente, I esperate you for a adventura. My number is..... my email enderess is...Plize, cow me! I am a biutiful and intelligent dog! Nice to mete you! You are the sunshine of my knife! You and I, you and me, tink death! E era assim também que ele falava para elas, tentando ladrar estrangeiro, mas não havia volta a dar -era pavoroso e incãopetente, incãosequente - nada havia a cãofutar -ele era uma verdadeira lástima; porém, gostava de se pavonear!
Muitas delas mandavam-no logo àquela parte - Shit, shit e mais shit. Algumas diziam alto e bom som; outras escreviam com resposta ao bilhetinho deste cãosternado animal canídeo -shit, que ele cãofundia com sheet e pensou que elas queriam uma folha para lhe poder responder; mas não, elas só o queriam mandar àquele resultado do processo digestivo que se refere às fezes expelidas por um organismo vivo, usualmente expulsas do corpo pelo ânus; já se estava mesmo a ver. Mandaram-no também «ir auto-fecundar-se, já que era filho daquela senhora que ocasionalmente realiza desejos extra-conjugais remunerados», estão a ver?!
Descãotente cão a sua vida nada cãociliante cão o tino e o respeito - ele decidiu partir , porém armado em importante e de peito feito! Ladrar Inglês, que ideia peregrina, parecia mais falar cãocanim (concanim -língua vulgar do território de Goa; língua falada no Concão): além do fraco nível da shakesperiana língua, faltava sempre o pilim!
Já tinha andado pelo S. João; foi atingido por um balão; foi para o Algarve e, levou de novo nas orelhas, pois então; por esses motivos e mais alguns e por ser um cãonana sem igual (ver conana que significa homem mulherengo; maricas) - resolveu infiltrar-se na Volta a Portugal!
Não sabia andar de bicicleta, não sabia nada, só queria protagonismo e enganar mais cadelas menos precavidas -armado em rei da cãoquista; mas mais parecia um canário à procura de alpista!
Foi uma autêntica rebaldaria: um cão a andar de bicicleta não passa despercebido: nem em Portugal, nem na Cãochinchina, nem em local no mundo algum; nem mesmo na dita zona fina!
Queria ser cãomisola amarela, vencer etapas para poder beber espumante ao lado das belas meninas; todavia, quem iria dar crédito a um aldrabão que só queria fama e cãocubinas!
Lá ia ele no seu velocípede a querer ultrapassar, usar de meios pouco ortodoxos e trapacear para passar para a frente da corrida cão a mesma pressa que uma beata, quando se quer ir cãofessar! Ó que grandes cãoflitentes - falam tanto de vida alheia tal como o Cão Vicente mente cão todos os dentes!
Gostava de passar a perna, o grandíssimo e cãoflituoso cão. Não sabia andar de velocípede e batia cão a bunda no chão! E, por todo o país, lá ia ele, tal imperador da infiltração, que era sempre corrido a pontapé que quase ia parar ao Cãozaquistão.
Incãoformado cão tamanha vida desdita, ainda tentou subir a Senhora da Graça; mas, não podia nem cão uma gata pelo rabo, quanto mais subir tanto sem fazer trapaça!
Estava incãosolado e fez um périplo pelas festas e romarias portuguesas; foi até à Senhora da Agonia com a sua velha tia! De facto, era mesmo uma agonia tal cão- que só sabia cão(fluir) para a asneira tal como o ovo estrelado cãoflui para a frigideira!
Decidiu igualmente que iria passar pelo cãocelho de Ovar, não só pelo pão-de-ló; como também, para vir às festas para se fazer notar: ir a Esmoriz, Cortegaça e Furadouro - todo pimpão, de chapéu à cowboy tipo Zé Amaro, armado em touro, querendo fazer «Carreira» de cantor e juntamente cão o seu amigo CãoCrodilo a quererem passar por uma espécie de «Irmãos Leais» - só que neles, não acreditavam, nem os pardais.
Passou pela Senhora da Ajuda em Espinho...acabou o circuito festivo a cheirar a vinho!
Ainda resolveu fazer uns dias de praia antes de voltar à escola para ficar mais sapiente, porque era mais burro do que alguns cãocorrentes de um tal programa televisivo deprimente!
Depois de tantas desventuras e aventuras, cá se despede o Cão Vicente que voltará cão a mochila às costas para todo o leitor que o queira ler e ficar deprimente, desculpem, (des)cãotente!
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