sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O Natal aproxima-se com saltos de pardal!

O Natal aproxima-se com saltos de pardal...
Fala-se que nasceu o Jesus Menino...
Ser enorme e ao mesmo tempo tão pequenino...
Caído no esquecimento pelo  Pai Natal.

O Deus divino e este Deus Menino foram esquecidos
Neste Mundo, que ousa a época natalícia, celebrar
Ficando para trás os valores de Natal...perdidos...
E perdido também aquele que nasceu para nos guiar!

Muitas vezes famílias desavindas, a festejar...
Festa oca,  festa parca, festa sem magia...
Nos corações deve ser sempre Natal de alegria!

Mundo de guerras, mundo de homens sem amor...
Mundo daqueles que não podem ter Natal...
Mundo de todos sofredores...mundo de dor!

Caridade, amor, tão apregoados no Natal,
Mais vale no Natal do que nunca ajudar...
Natal deve ser todo o ano...365 dias para amar!


365 dias para o outro que precisa, auxiliar
Da maneira que podermos melhor, estará bem...
Fazer  sempre o bem sem olhar a quem!

Neste Natal que celebra um nascimento,
Não esqueçamos o nosso familiar, o amigo...
O escondido desconhecido sedento de alento!...

O mundo não é, certamente,  de todo, o ideal..,
Fomes, guerras, desavenças entre a humanidade...
Que no íntimo de nós se acenda a vela de Natal!

Que essa vela ilumine sem se apagar jamais...
Os corações de toda a humanidade sem excepção,
Para que guardem o Deus Menino em pleno coração!






quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Má fortuna?

Será má fortuna?
Que será esta má fortuna?!
Esta má sorte que me acompanha?!
Será crise pesadamente inoportuna?!
Esta vil sorte que em mim se entranha!
.
Muitas vezes em acordes - desafinada...
Escuto esta má sorte triste e malfadada
Eu só quero a melodiosa lira, escutar...
Para matar com a sua melodia este azar!
Lá em cima, é testemunha, o Criador...
Deste infortúnio terrulento e penoso...
Eu vou lutando com alegria e dor...
Esperando no horizonte um futuro ditoso...
Oh, como eu sonho com um éden precioso
Plantado com as sementes da minha dor...
Suadas com o meu esforço laborioso...
Em busca da boa sorte e do amor!
Um dia hei-de viver uma grande epopeia...
E a má fortuna, a minha estrela, não vai ser...
Vou, finalmente vencer a pérfida Medeia
Serei heroína e a má sorte vai morrer!
Neste mundo de pernas para o ar,
Eu tocarei, por fim a lira melodiosa...
Será o fruto do meu constante semear,
Que irá matar o fruto da má sorte rancorosa!

domingo, 1 de novembro de 2015

As Novas Aventuras do Cão Vicente - O dia dos Cães(finados)


Neste dia cão(finado) a cães(finados) e, naquele tenebroso túmulo marmóreo e familiar - naquela cãopa,  cãosignada  à morte - estava toda a família do ser de quatro patas -aquele sem sul, nem norte. 
Era um cenário horrível,de arrepiar, tipo filme de terror e de morte anunciada, que...ao longe... meio encãovado, macãobúzio, a tremer de medo, encãostado no marmóreo jazigo, se encãotrava o Cão Vicente, a morrer de terror de alma penada!
Desde cãochorro que tinha um medo que se pelava das almas de outro mundo -era tão cãofrangedor, mas ao mesmo tempo de um prazer jucundo! Era um prazer para quem estava de fora: era tão cãomovente o seu pavor -  que até se vestiam de fantasmas para assustar aquele estupor!
Já ele tinha uma cãodrigiosa imagina(cão) - agora fantasiem nas vossas mentes - a dimencão desta enorme cão(Fusão).
O cãotado pensava que os mortos naquele dia se transformavam em almas espirituais, até já os cãocebia a pairar por cima dos demais!
Estava ele nos tremeliques e a borrar-se de medo, cheio de tiques a pensar que naquele dia, iria ressuscitar o seu tio escuro, sombrio, cãoliginoso - de cãognome - o Cão(Indecãoroso).
Podem crer que ele até  as  cãoecas borrava -ó que pavoroso, tétrico, medonho, aterrador cão(texto) - ele até se cãogava
Credo, que pivete, que cheiro, bafio, miasma, bedum, cheirum, fedorentina, futum, graveolência, miasma. ranço, catinga, fartum, fedentina, morrinha, peste, pestilência, bodum, cheirete, chulé... podem apostar que ninguém queria estar ao pé!
Lá atrás, bem afastadas, escondidas entre os  tenebrosos ciprestes , estavam as cadelas mais agrestes... Elas encãotravam-se descãovizinhadas, remontadas... porém, eram elas -  a tia do Cão Vicente e a CãocerTina, encãopotadas de almas penadas.
O Cão Vicente viu e já ia a fugir cheio de susto, apavorado e em pânico -  para aqui e para ali -já não bastava ter-se cãogado;  agora tinha feito xixi! Estava tão desnorteado que até pensava que já tinha pipi!
Oh, mas que cãofrangedor período desde a manhã até ao Sol se por - foi uma autêntica desconsolacão, algo mesmo cãosternador! Cãodensou-se o temor naquele cão que não precisava de uma cãocussão  - tinha tamanha imagina(cão)  e era um grande cãogão!
Cão esta criatura canina há sempre cãotra(partidas) de espantar  - que até as almas penadas o iriam chamar para ser actor principal em filme de penar! Sentir-se-iam acãometidas  a o raptar e seria um autêntico arraial, uma festa mais festiva, passando a redundância do que o próprio Cãornaval!