sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Ainda o Desconcerto do Mundo


Já escrevia o  ditoso poeta, com pena,
Sobre o desconcerto do Mundo...
Tinha a consciência plena...da...
Humanidade afogada num poço profundo!


Mudam-se os tempos e as vontades
Até a confiança e o nosso ser...
Por que insiste o Homem em maldades?
Ai, artérias entupidas dum Coração a sofrer!


Eu, com olhos da cor do limão,
Nos campos das meninas do meu olhar
Vejo também a ignóbil e vil destruição
Ó,  Humanidade sem saber amar!

Alma minha, gentil, que não quer partir
Não, não, quero ficar descontente...
Talvez ainda possamos deleitosamente sorrir,
Por ainda haver, Humanidade de alma fulgente!

O Homem também pode, a cura ser;
Deste mundo ferido que dói, mas faz sentir,
Que apela ao fogo que arde sem se ver
O amor que desatina para nos fazer progredir!

Que o Amor não morra como Dinamene,
Que cante o peito ilustre da Felicidade
Para que não seja sentimento perene
Neste desconcerto que...
Procura a Ilha dos Amores em tom solene!

Versos inspirados em Camões e alguns dos seus versos
O Desconcerto do Mundo continua actual, mas o remédio continua a ser o mesmo, o Amor na esfera de um infinito sem igual!









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