domingo, 12 de junho de 2016

Às alimárias


Em todas as circunstâncias desta vida mundana,
Encontramos as brutas, feras, as alimárias...
Gente que se acha inteligente, porém, insana...
Cavalgaduras, bossa de estupidez - dromedárias!
Acham-se mais inteligentes que os demais,
Esta gente, que no fundo, não tem eira, nem beira...
Têm problemas de personalidades brutais...
Inveja, ciúme, fontes eternas da parvalheira!
Quem quer ser lobo, a sua pele, não deve vestir...
É o que diz o já muito ancestral e popular adágio,
Há lobos com pele de cordeiro, por aí a sorrir
É a falsidade desta gente, o seu apanágio!
Gentes brutas, feras; por vezes, animais irracionais:
Não estragueis, por conseguinte, a vida dos demais...
Com vossas palavras, actos, de bestas primárias...
Podereis sempre mudar e deixais de ser alimárias!
Procurai aprender, para não perderdes a esperança!
Ó alimárias desta vida - ser estúpido, é opção!
Estareis sempre a tempo da nobre mudança...
Olhai para dentro da vossa mente e do vosso coração!

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