O meu nome é Ana Roxo. Adoro escrever: desde criança que é algo que gosto de fazer e escrevo um pouco de tudo –desde poesia, à prosa, passando também por escritas de artigos de opinião e escrita criativa. Os textos aqui publicados são de minha autoria única e exclusivamente...quem usar o meu nome em vão, corre o risco de plágio.
domingo, 12 de junho de 2016
OS MELROS
Aves da cor do tição,
Aves de bico amarelo...
Qual deles, o mais saltitão?!
O mais malandro, o mais belo?!
Pássaros daquele jardim,
Que me esperam dia a dia...
Parece que fogem de mim...
Mas querendo a minha companhia!
Divinos reis da negra e linda cor,
Esgaravatais à procura de alimento.
Saltais alegremente de flor em flor...
Nobres arautos do meu sentimento!
Não, não tenho sentimento de negritude...
Não tenho a alma de escura cor...
Mas nestas aves é cor da magnitude...
E na minha, pode ser, quiçá de amor!
Ao preto, se pode juntar um jardim colorido,
Naquele em que eles me esperam em Ovar...
Florido de um amor tão concreto e indefinido,
Como é apanágio de um amor a esvoaçar!
Belíssimas aves, sopranos cantores,
Que habitais o reino azul dos céus,
Cantais em assobios os dissabores..
Nas penas, trajais os negros véus!
Ó aves negras, mas da boa sorte...
De uma beleza enorme, sem igual...
Sois da vida e não da crua morte...
As asas, são a capa do fado de Portugal!
Imagem do google, porque os melros do jardim em Ovar, não páram quietos
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