Não vamos começar esta história por: «era um vez» - é uma seca a valer e, esta vai ser uma história fixe, podem crer!
Esta será uma história moderna com algumas influências do passado; mas, certamente irão passar aqui neste Reino da Imaginação -um bom bocado!
A Princesa Grão de Arroz não era uma princesa dita normal; todavia, ela era bem especial.
Vivia no longínquo Reino das Lezírias Encantadas, a seguir à localidade das Ervas Douradas!
Aquele reino encantado estava cheio de arrozais -as lezírias, que em vez de milho, o primeiro grão de arroz era sempre para os pardais.
Era lindo aquele reino encantado de arrozais e de míriades de flores: local ideal para viver grandes amores - local romântico, belo e de muitas cores variadas, com lagos e rios e chilreadas musicadas!
Na terra da Princesa, apesar de alguns problemas, como é natural -vivia-se em clima de harmonia, até que um dia... as coisas mudaram e a maldade atroz instalou-se nesta terra outrora de alegria.
Aquela era a cidade da democracia - era um reino, mas era o povo que o novo rei ou rainha, escolhia.
Só que um dia, como acontecia tantas vezes em outros reinos, o povo votou mal, porque confiou num aldrabão e corrupto sem igual!
História que, com certeza vos parece familiar; porém, para a conhecer melhor vou ter de vos contar.
Corruptus Horribilis era um homem bem falante, que parecia de confiança; todavia, era um homem não de confiança, mas ao invés era cheio de manha e de exuberância.
Usava a política para se promover, encher-se à custa do povo, fazendo-o sofrer.
A Princesa Grão de Arroz, que se chamava assim por ser baixinha; estava agora ainda mais pequenina. Como a princesa e a família eram pessoas influentes e queridas naquela cidade - o terrível homem chamou um bruxo seu amigo que lançou um feitiço para toda a eternidade!
Ela ficou condenada a ser do tamanho de um grão-de-arroz - mais pequena do que o Pequeno Polegar; bem mais do que possam imaginar!
O seu pai, o Rei Arroz Carolino e a sua mãe Arroz Agulha, por ser muito delgadinha, foram condenados a ficar também em grão, mas dentro de uma saquinha.
Teria de haver uma solução para reverter o feitiço e quebrar o enguiço.
Enquanto isso, quem poderia realmente fazer algo mais pela cidade tinha sido vítima do Corruptus Horribilis -ser grotesco, até mesmo dantesco! Até os habitantes do Reino das Lezírias Encantadas poderiam alguma coisa fazer; era tal o adormecimento, o medo de lutar, que até parecia que esse ser horrendo os estava a hipnotizar. E, talvez, fosse mesmo uma hipótese a explorar!
O povo sem voz, cansado, que não ousava lutar - precisavam de um líder para os poder guiar.
A Princesa Grão de Arroz lá bem do alto da sua pequeníssima estatura - era a única capaz de levar a cabo tamanha envergadura.
Porém...primeiro teria de descobrir, a maneira de quebrar o feitiço e descobrir o seu elixir. Não, para ela, não poderia haver eternidade e, por isso, procurou o Anjo da Bondade.
Então, o Anjo da Bondade, disse:
- Cara Princesa, a bondade e o amor são a resposta procurada, mas olha que é preciso que lideres o teu povo, que tanto sofre com tanta maldade comprovada. Não te esqueças que todos devem lutar; caso contrário, o feitiço não se desfaz - é isso, que é preciso ser feito, mas a humanidade é tão fugaz!...
- Obrigada, amigo Anjo, assim irei fazer -respondeu a Princesa.
E, assim, partiu a princesa confiante, esperançosa e destemida, destinada a ser líder de um povo de vida sofrida.
Com a sua inteligência e esperteza arquitectou um plano com o princípe e a princesa da terra vizinham que também quiseram ajudar...Não gostavam de ver um povo triste e a definhar!
Decidiram, assim, que o melhor modo de derrotar o vilão seria com inteligência: fazê-lo provar do próprio veneno e, deste modo, apanhá-lo nas suas mentiras e crimes em pleno!
Todos sabiam também como era vaidoso e gabarolas - conceberam um plano em que ele pensava que iria ter o poder; só que era apenas uma armadilha para o pôr a correr. Ele acabava sempre por adulterar o resultado das eleições - por isso, ganhava sempre nem que fosse a feijões!
Todavia...os seus dias de «reinado» estavam a chegar ao fim; iria ser julgado e devolver a todos o roubado pilim.
Castigado, preso e envergonhado - o horrível homem teve o justo fado!
Os feitiços quebraram-se: o povo voltou a eleger o seu candidato democraticamente; ou melhor, candidadata, porque quem ganhou foi a Princesa Grão de Arroz, naturalmente. O seu pai e a sua mãe ajudavam-na também; mas, quem governava com ela era a princesa da terra mesmo a seguir...a Princesa do Belo Sorrir.
O seu irmão o Princípe Contente também acabou por o Reino das Lezírias, adoptar e conheceu um belo rapaz com o qual se quis casar.
A Princesa Grão de Arroz, bela, mas não tão pequenina, casou com a Princesa do Belo Sorrir - sorridente e com ar de menina.
Viveram felizes até o seu amor durar e esperemos que seja para sempre, para o poderem perpetuar!
E, assim, termina esta história moderna e pensada também no presente; porque o que interessa é o Amor, lutar pelo que se acredita, não cruzar braços e também não marginalizar quem é diferente.
Cada um é feliz à sua maneira, esta é uma grande lição; outra é que todos erramos, mas juntos podemos lutar contra a corrupção!
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