A AVE DA MINHA INFÂNCIA
Perdida em tempos imemoriais,
Vivia a ave da minha infância
Beleza de tempos ancestrais...
Rainha intemporal da exuberância...
Nas suas penas, a negritude
Abraçando a alvura também...
Voando livremente na altura...
Anjo alado de aquém e de além!
Havia mais rainhas da beleza,
Mas, aquela, era com certeza,
A divina, a magnânima alteza!
Entretanto, quase desapareceu,
Vítima precoce do progresso,
Aquela prodígio do céu!
Hoje em força voltou,
Há quem a associe à morte,
Mas ela é vida, é norte...
A pega, que no neu coração ficou!
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