Lá longe, numa ilha bem remota,
Viviam todos os poetas desconhecidos.
Muitos queriam chegar à ilha devota,
Moradia dos consagrados e antigos!
Viviam todos os poetas desconhecidos.
Muitos queriam chegar à ilha devota,
Moradia dos consagrados e antigos!
Por entre os verdes campos, espreitava Camões
Lá, naquela ilha dos Amores e dos Corações
Parecia procurar na Ilha Vizinha Desconhecida,
As suas musas, e a sua Dinamene querida!
Lá, naquela ilha dos Amores e dos Corações
Parecia procurar na Ilha Vizinha Desconhecida,
As suas musas, e a sua Dinamene querida!
Na Ilha dos poetas sem poesia consagrada,
De poetas que se queriam dar a conhecer
Muitos tentavam fazer da ilha Vizinha, morada,
Mas acabavam por tombar, por falecer!
De poetas que se queriam dar a conhecer
Muitos tentavam fazer da ilha Vizinha, morada,
Mas acabavam por tombar, por falecer!
Pessoa acenava-lhes com a Mensagem,
E com as suas personalidades singulares,
Mas ainda estavam postos à margem...
Os poetas e as suas poesias peculiares!
E com as suas personalidades singulares,
Mas ainda estavam postos à margem...
Os poetas e as suas poesias peculiares!
Nem que cantassem bem alto o Amor,
Nem que amassem perdidamente,
Como fez do sangue, da vida, Florbela,
E Garrett com o pescador da Barca Bela!
Nem que amassem perdidamente,
Como fez do sangue, da vida, Florbela,
E Garrett com o pescador da Barca Bela!
Para os leitores que moravam na Ilha da Literatura,
A Poesia, era ainda a parente pobre, sem bravura.
Pois, achavam que era mais importante a prosa,
Mas a Poesia é o jardim, é a Mágica Rosa!
A Poesia, era ainda a parente pobre, sem bravura.
Pois, achavam que era mais importante a prosa,
Mas a Poesia é o jardim, é a Mágica Rosa!
Nesta Ilha, a Poesia nunca deixou de se ler
Só que passa despercebida, menos apreciada,
Ela é a mais bela arte literária sublimada,
Do Poeta que escreve com a alma a sofrer!
Só que passa despercebida, menos apreciada,
Ela é a mais bela arte literária sublimada,
Do Poeta que escreve com a alma a sofrer!
Mesmo assim se ergue do alto do Coração,
Tentando viver em Paz com todas as Ilhas,
Porque o mar da saudade rodeia o seu Coração!
É assim o poeta, que faz da poesia, a sua canção!
Tentando viver em Paz com todas as Ilhas,
Porque o mar da saudade rodeia o seu Coração!
É assim o poeta, que faz da poesia, a sua canção!
Pintura de Jorge Marques -o Regresso à Ilha dos Poetas
10 de Setembro de 2017
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