Mudança para a hora de Inverno,
Todos os anos, o mesmo Inferno.
A tarde nem finda, já parece escuridão,
Para quê mudar, para poupar o carvão?
Acabem com isto, cérebros de tição!
Todos os anos, o mesmo Inferno.
A tarde nem finda, já parece escuridão,
Para quê mudar, para poupar o carvão?
Acabem com isto, cérebros de tição!
Já não estamos no tempo da I Guerra Mundial,
Acabem com esta treta ainda banal!
Hoje em dia, sentido, cada vez, menos, não faz,
É de noite cedo e eu ainda caio, tumba, catrapaz!
Acabem com esta treta ainda banal!
Hoje em dia, sentido, cada vez, menos, não faz,
É de noite cedo e eu ainda caio, tumba, catrapaz!
1916, há mais de cem anos, já lá vai
Mas temos de a mudar, sem soltar um ai.
Já não precisamos de poupar a tal energia,
Continuar nisto é tão chato, que até arrepia!
Mas temos de a mudar, sem soltar um ai.
Já não precisamos de poupar a tal energia,
Continuar nisto é tão chato, que até arrepia!
Em 1784, já se pensou atrasar a máquina da hora,
Para poupar velas, mas para quê?
Ó Churchill que ideia, a tua, afinal...
«Daylight Savings Time, oh Dear Lord»...
Até fazia sentido outrora, mas agora, cheira mal!
Para poupar velas, mas para quê?
Ó Churchill que ideia, a tua, afinal...
«Daylight Savings Time, oh Dear Lord»...
Até fazia sentido outrora, mas agora, cheira mal!
Com a crise do petróleo de 1973, novamente,
Se decidiu recuperar 1916; a sério, francamente?
Não tiveram mais nada de útil para fazer?
Ah, pois, esqueci-me da Directiva Europeia de 1981,
Que mais achas na fogueira veio meter!
Não tiveram nada de mais útil para fazer?
Se decidiu recuperar 1916; a sério, francamente?
Não tiveram mais nada de útil para fazer?
Ah, pois, esqueci-me da Directiva Europeia de 1981,
Que mais achas na fogueira veio meter!
Não tiveram nada de mais útil para fazer?
E, cá continuamos nós, mesmo contrafeitos,
Não é bom para o ambiente, para o bolso,
Para a carola também, mas «não há jeitos»!
Continuamos o relógio da vida, também a atrasar
E, no Outono, caem as folhas das árvores,
Cai sobre nós,igualmente, esta idiotice sem par.
Não é bom para o ambiente, para o bolso,
Para a carola também, mas «não há jeitos»!
Continuamos o relógio da vida, também a atrasar
E, no Outono, caem as folhas das árvores,
Cai sobre nós,igualmente, esta idiotice sem par.
Cá, em Portugal, andamos uma hora atrasados,
Em relação à maior parte da Mãe Europa,
Parece que o relógio nos comanda como a tropa!
Em relação à maior parte da Mãe Europa,
Parece que o relógio nos comanda como a tropa!
Se fôssemos perguntar quem estaria a favor,
Penso que quase ninguém, iria, um sim, falar!
Mas, temos de atrasar o relógio da dor,
Claro, que as horas continuam a passar;
Mas porque razão já não podemos isto, mudar?
Penso que quase ninguém, iria, um sim, falar!
Mas, temos de atrasar o relógio da dor,
Claro, que as horas continuam a passar;
Mas porque razão já não podemos isto, mudar?
29 de Outubro de 2017
Sem comentários:
Enviar um comentário