Mas elas é que andam ao contrário.
Acham que quem é diferente é sem noção,
Mas elas é que não saem do seu próprio calvário!
Ser negra ovelha do rebanho, ser diferente
Nem sempre é realmente algo de desprestigiante.
Quem se acha melhor, é na verdade, prepotente
E espelha em si a imagem que acha do errante!
Não podem ouvir verdades, bem simples, sim
Lá por todo o mundo dançar a mesma dança,
Não quer dizer que essa sirva para mim!
Nem sequer quer dizer que eu queira dançar,
Posso apenas querer escrever, pintar, cantar...
Não aceitam quem eles acham não ser normal.
Mas afinal, digam lá que conceito é esse, afinal?
Fruto do desdém e do preconceito balofo,
Alimentado com doses excessivas de ignorância.
Bebem intolerância a quartilho... copo amorfo!
Ninguém tem o direito de o outro julgar,
As opções de cada um, o seu modo de ser
Se não estiverem o outro constantemente, a prejudicar.
Não vejo mal, sinceramente, deixem o outro viver!
Deixem o preconceito, a fanfarronice de lado,
Cada um procura a felicidade a seu modo,
Mesmo que não seja do comum agrado!
12 de Novembro de 2017
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