quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

A Valsa Lenta do Planeta


Morres, Terra,dentro de nós e de mim;
Morres, tu, planeta azul sem fim...
A cada dia, morres, mais um bocadinho...
O Homem, embebeda-te, como se fosses vinho!

Tu, Terra, planeta da Humanidade vil,
És casa, para uns; para outros covil...
Terra, da nobre e bela Natureza...
Que esconde na poluição, a sua beleza!

Ó Homem, sem rumo certo...Homem infeliz...
Não destruas a tua casa, mestre aprendiz...
Que futuro terão as vindouras gerações?!
Um futuro poluído, feridas nos Corações?!
Na negritude latente respirarão os pulmões!

21 de Fevereiro de 2017
Estás doente, bem doente, precisas de cura...
Mas a Humanidade, só te fere e tortura...
Ó, que Humanidade que não te escuta...atroz...
Tu choras, clamas, mas silenciamos a tua voz!

Deveríamos saber preservar-te, Terra Amada...
Como se fosses para nós, eterna namorada!
Preservar animais, plantas...toda a Natureza...
Se tu morreres, nós também morremos com certeza!

Cada vez, que, tu, Homem, maltratas um animal;
Uma árvore, uma planta, cada ser sem igual...
É, a ti mesmo que feres, bruta e inconsequente fera...
Não queiras, fazer parte do oh, quem me dera!
Transformaste a beleza da Terra em mera quimera!

Nesta valsa lenta, de morte antecipada,
Neste planeta, palco da nossa evolução marcada...
Só, tu, Homem, podes conduzir esta dança...
E, impedir, a chacina, esta malfadada matança!

Não, vês, criatura, que habita neste planeta...
Que tens de mudar de rumo desta ampulheta...
Que corre, mais depressa que um furacão...
O tempo não pára, o compasso da destruição!

Pensa bem, antes, de as artérias da Terra, ferir...
Não as deves fazer sangrar constantemente...
Deves preparar o futuro, aquilo que está para vir...
Quando destruíres tudo, morres, de eutanásia premente!

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