Era uma vez num país chamado Sonho, onde se podia sonhar sem parar.
Os sonhos amontoavam-se e andavam aos trambolhões naquele planeta perdido e regido pelas ilusões e emoções.
Eram tantos os sonhos – os sonhos por realizar. A fila de sonhos era tão grande que se estendia até nunca mais acabar.
Havia sonhos de todos os tamanhos, feitios e dimensões: grandes, pequenos e daqueles que tocam os corações.
Também havia sonhos de adultos, de crianças e até de ladrões. Havia os sonhos das mil e uma noites e até os dos dragões.
Os sonhos atropelavam-se: todos à procura do seu lugar. Ali era o local dos sonhos, dos sonhos por realizar.
Para muita gente, o maior sonho era possuir o vil metal. Para outros, os sonhos eram um grande Carnaval.
Outros sonhavam ter uma casa com jacuzzi e piscina. Outras apenas sonhavam com uma vida honrada e pequenina.
Muita gente apenas sonhava com a fama: que pode ser uma terrível senhora que só os trama.
Uns sonhavam com carros de alta cilindrada. Outros, sonhavam apenas com uma vida descansada.
Outros desejavam ter uma vida farta, mas fartura a mais pode ser coisa ingrata.
Havia quem sonhasse ir à lua num foguetão. Outros apenas desejavam viajar, fazer um cruzeiro, passear, andar de avião.
Uns sonhos eram realizáveis e outros não.
Havia até quem sonhasse ter um avião, um barco, uma casa e até um cão.
Também havia quem desejasse apenas ser feliz, desde o idoso, ao adulto e até ao petiz.
Infelizmente, nem toda a gente sabe o que é a felicidade, pois neste mundo há muita infelicidade e muita maldade.
Havia quem sonhasse ser engenheiro, político, doutor, outros apenas sonham ser um escritor.
Igualmente, havia, quem sonhasse mudar o mundo: para o acordar da letargia, do seu sono profundo.
E, no meio de tantos sonhos, de tanto sonho sonhado e sonhos ainda por realizar, lá se encontram os meus, os seus e os de todos os que gostam de sonhar.
«O sonho comanda a vida» já dizia António Gedeão e dizia-o com toda a razão.
A humanidade sem sonhos é como farol sem luz, que o barco a seu porto não conduz,
A humanidade sem sonhos não avança. E vale a pena sonhar. Até mesmo sonhar que se é de novo uma criança.
Até poderia enumerar muitos sonhos mais, mas estaria já a divagar. Agora é a hora de o meu sonho partilhar: o meu sonho de encantar.
Pode haver quem ache o meu sonho banal, mas dentro de estes cabem todos os sonhos, desde o mais intenso ao mais normal.
O meu sonho é apenas sonhar e sonhar…poder realizar projectos, trabalhar, criar, inovar.
Sonho poder trabalhar, para com isso um melhor futuro conquistar.
Sonho com a felicidade. Ela pode trazer muita coisa e incluir sonhos que parecem não acabar, por isso sonho e luto pela felicidade para os meus sonhos também poder realizar.
Dentro da felicidade pode caber uma casa nova, um projecto a realizar.
Pode incluir apenas alguém a quem amar.
Dentro da felicidade não cabe só um sonho, cabem muitos sonhos de encantar.
Podem caber sonhos e mais sonhos, sonhos infinitos: sonhos bonitos.
A felicidade por si só é bonita: é o mais lindo de todos os sonhos que podemos sonhar e está nas nossas mãos o realizar.
Eu não sou infeliz, mas apenas quero ter mais felicidade e os sonhos que tenho, trar-me-ão felicidade. Por isso, sonho com ela, pois a felicidade não tem idade.
E sonho que sou mais feliz, esse é o meu grande sonho: ser mais feliz e poder dar mais do que aquilo que dou ao meu pequeno aprendiz.
Quero sonhar…ser feliz e sonhar…sonhar que estou num barco, num automóvel, num autocarro, num avião por esse mundo fora a viajar.
Ser mais feliz é um sonho ainda por realizar, pois preciso de um emprego para mais dinheiro e pessoalmente me realizar.
Quero sonhar que voo nas asas da felicidade e voar no seu imenso e poder viver de modo intenso.
Quero poder amar, cantar…viajar.
Dentro da felicidade cabe todo o sonhar desde o sonho mais perto até ao mais distante, bem para além do mar.
Se cortam as asas do sonho e já não puder sonhar, serei como uma ave sem asas ou uma ave ferida que não consegue voar.
Serei como barco sem proa, mar sem maré, farol sem iluminar. Serei a lua, mas sem o luar.
Serei a canção sem música, jardim sem flores, coração sem amores…
Serei alma vazia, um pássaro que não pia, uma dor que não alivia.
É ser um astro que não flameja, um sol que não brilha, uma sorte que não se almeja.
É como um Sol que não alumia, uma chuva que não molha, um coração que esfria.
É um rio que não corre para o mar. É um coração que não sabe sonhar.
Não sonhar é como uma noite não estrelada, uma gélida madrugada.
Sonho que posso mudar o mundo inteiro. Posso não o poder mudar todo, mas posso mudar o meu primeiro.
Sou um barco ancorado, por vezes, perdido. Por vezes, encontrado
Um barco Iluminado pelo farol do meu árduo fado.
Para mudar o meu mundo preciso de trabalhar, de poder ter uma casa e a poder decorar.
Quero viajar por esse mundo sem fim: viajar pelo mundo inteiro, nem que seja pelas asas de um querubim.
Sonho poder ter mais uma criança, ser mãe novamente, mas encontrar alguém digno de colocar a semente.
Desejo de novo poder amar, sem de novo me magoar.
No fundo, sou um manancial de sonhos, de sonhos por realizar e sonho que estou numa ilha com praias de encantar.
Posso sonhar que sou uma gaivota, que voa sobre o mar, e, que procura na espuma, o salgado sabor do mar.
Sou uma princesa, de um conto de encantar, que tenta vencer a bruxa, que me tenta derrubar!
Sonho que sou poetisa, poetisa do meu sonhar
E escrevo com o coração, Um sonho de encantar!
Sonho que sou um jardim perfumado, com flores de encantar
Que, com a sua beleza nos incitam a amar!
Sou uma ave alada, que voa nas alturas,E que vai cantando para o mundo, as suas desventuras.
Sonho que sou uma fénix, uma fénix renascida e renasci das cinzas, sorrindo para a vida.
Sou eu o próprio sonho, sou eu o meu sonhar.
E nas asas do meu sonho, sonho que estou a voar.
Sou um manancial de sonhos, de sonhos por sonhar,
Encontro-me perdida nos sonhos, onde me perco para me encontrar!
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